Análise científica da paralisia do sono


A paralisia do sono é uma forma de parassonia. Nela o indivíduo desperta num estado de inibição motora típica do período de sono REM. Esta situação pode causar um desconforto extremo e, em situações menos comuns, uma "presença" também pode ser sentida, além da sensação de profundo terror, ou perigo iminente, e até "experiências-fora-do-corpo". Às vezes, até arrastar de passos podem ser ouvidos.

As experiências reportadas por indivíduos com paralisia do sono são tremendamente semelhantes aos casos relatados por pessoas supostamente abduzidas por discos voadores. São também comuns relatos, em várias culturas, com as mesmas características. Fenómenos que antes eram atribuídos a íncubos, ou a outras criaturas folclóricas como a "Old Hag", parecem também ser manifestações intensas de paralisia do sono, talvez associadas com outras condições e distúrbios do sono.

Hoje, evidências de neuroimagem sugerem que os diferentes sintomas, como a imobilidade muscular, audição de ruídos (como tilintares ou sons como o de motores), terror intenso e a sensação de "presença", podem ser trilhados a áreas específicas do cérebro.

Como comentado, as "experiências-fora-do-corpo" também podem estar associadas a este distúrbio do sono. As evidências neurocientíficas sugerem o envolvimento de circuitos cerebrais intimamente associados ao sistema vestibular. Desta forma, ao ocorrer uma ativação espontânea de certos circuitos ligados a percepção de aceleração do corpo, mesmo sem o movimento do líquido nos tubos semicirculares, o indivíduo poderia sentir uma sensação equivalente à provocada pelo movimento para a frente, por exemplo.

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